Não posso negar,
Mas disfarcei, abafei, sufoquei.
Resguardei-me.
Alma de poeta é assim...
Não consegue sossegar
Teima em se machucar.
Com medo de sair magoada,
Achei melhor renunciar.
Meu peito quis se rebelar.
Ouvindo as chamadas do teu olhar,
Logo quis te acompanhar.
Teimava cair em suas ciladas.
O pobre coração, achou que
Podia me sabotar.
Até chegou a gritar.
Eu, me achando esperta,
O amordacei, o trancafiei.
Não, ele não podia ganhar.
Tranquei sua porta
E joguei a chave em alto mar.
Tem coisas que é melhor sufocar.
Às vezes, ainda ouço o seu breve suspirar
Mas, continuo tentando ser forte,
Não permitirei jamais, que ele
Encontre a chave perdida no mar.
Regina Gois
Mas disfarcei, abafei, sufoquei.
Resguardei-me.
Alma de poeta é assim...
Não consegue sossegar
Teima em se machucar.
Com medo de sair magoada,
Achei melhor renunciar.
Meu peito quis se rebelar.
Ouvindo as chamadas do teu olhar,
Logo quis te acompanhar.
Teimava cair em suas ciladas.
O pobre coração, achou que
Podia me sabotar.
Até chegou a gritar.
Eu, me achando esperta,
O amordacei, o trancafiei.
Não, ele não podia ganhar.
Tranquei sua porta
E joguei a chave em alto mar.
Tem coisas que é melhor sufocar.
Às vezes, ainda ouço o seu breve suspirar
Mas, continuo tentando ser forte,
Não permitirei jamais, que ele
Encontre a chave perdida no mar.
Regina Gois
Como vai, poeta?***Boa tarde! Vim te conhecer***
ResponderExcluirPoema sensível e dolorido. O que fazer para não sofrer.
Silvia de Paula
se o coraçao e rebelde e melhor que a chave nunca seja encontrada.O poema e lindo!
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